Três pessoas envolvidas com grupo miliciano em Feira de Santana são presas pela PF; advogado teria destruído provas

Grupo atrapalhou investigação relacionada à Operação El Patrón

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal, a Receita Federal, o Ministério Público Estadual e a Força Correcional Integrada – FORCE/COGER/SSP/BA deflagraram, nesta terça-feira (26), a Operação Patrocínio Indigno.

O objetivo é desarticular uma organização criminosa que, por determinação de um advogado que patrocina a defesa de um dos presos na operação El Patrón, destruiu provas que estavam armazenadas em meio digital.

Os outros dois alvos são um investigado já preso no município de Serrinha e uma mulher, esposa do detento, que cumprirá prisão em meio domiciliar por ser mãe de criança menor de 11 anos.

Na ocasião, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão domiciliar e cinco mandados de busca e apreensão, nas cidades de Feira de Santana e Serrinha, em cumprimento à decisão expedida pelo Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana.

O caso em investigação é um desdobramento da operação El Patrón deflagrada no dia 7 de dezembro de 2023, no bojo da qual foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.

A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão a penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 8 anos de reclusão.

Participaram a Polícia Federal, a Receita Federal do Brasil, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais – GAECO, a Força Correcional Especial Integrada – FORCE e a Corregedoria Geral da Polícia Militar do estado da Bahia – CORREG.