Sem vagas: diretor do HGCA expõe superlotação da unidade de saúde

José Carlos Pitangueira criticou a falta de um hospital da rede municipal de Feira

Foto: Divulgação

“Não tem um dia que não exista pacientes nos corredores”. Foi com essa afirmação alarmante que o diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), José Carlos Pitangueira, expôs uma série de críticas sobre a superlotação que a unidade de saúde pública de Feira de Santana vem enfrentando. O depoimento foi dado durante entrevista ao programa Acorda Cidade, na qual o gestor voltou a relembrar com críticas a falta de um hospital municipal.

De acordo com Pitangueira, há cerca de um mês que o HGCA vem passando pela situação de calamidade, e que a superlotação atinge diversos setores da unidade que está sem vagas para receber transferências. “Estou chegando agora no hospital e já recebo a informação que existem 32 pacientes de ortotrauma, onde é uma sala que só pega oito pacientes. Lá na sala amarela, tem mais 20 pacientes, onde é uma sala que só pega oito pacientes. Não tem condições de ficar dessa forma. O município precisa tomar uma providência e fazer um hospital municipal”, disse o diretor.

José Carlos Pitangueira chamou atenção ainda para o alto número de amputações diárias que o HGCA vem realizando e sugeriu a reativação do hospital de campanha da COVID-19 para desafogar o efetivo hospitalar do Clériston.