O ator, escritor e diretor Jô Soares morreu às 2h30 desta sexta-feira (5), aos 84 anos. Considerado um dos maiores humoristas do Brasil, o apresentador do “Programa do Jô”, exibido pela TV Globo, estava internado desde 25 de julho no Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, para tratar de uma pneumonia.
A causa da morte ainda não foi divulgada. O enterro e velório do corpo de Jô serão reservados à família e amigos, em data e local ainda não informados.
“Viva você, meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo”, escreveu a mulher, Flavia, nas redes sociais.
Humor como marca registrada
José Eugênio Soares nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1938. Era o único filho do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares.
Em todas as suas inúmeras atividades artísticas – entrevistador, ator, escritor, dramaturgo, diretor, roteirista, pintor… –, Jô Soares teve o humor como marca registrada. Foi seu ponto de partida e sua assinatura no teatro, na TV, no cinema, nas artes plásticas e na literatura. Ele próprio gostava de admitir isso.
“Tudo o que fiz, tudo o que faço, sempre tem como base o humor. Desde que nasci, desde sempre”, afirmou em depoimento ao site Memória Globo.
Nos últimos 25 anos, Jô ficou conhecido por ser o apresentador de talk-show mais famoso do país. Na TV Globo, estrelava o “Programa do Jô”, exibido desde 2000. Também se destacou por ser um dos principais comediantes da história do Brasil, participando de atrações que fizeram história na TV. Dentre elas, se destacaram “A família Trapo” (1966), “Planeta dos homens” (1977) e “Viva o Gordo” (1981). Além disso, escreveu cinco livros, atuou em 22 filmes e é considerado pioneiro do stand-up.
As informações são do g1.