Segundo dia do Recôncavo Afro Festival tem fusão de programação entre Cachoeira e São Félix

Os Djs Samir, Laraapio, Well e Pipe animaram a festa na Praça 25 com uma setlist eclética.

Foto: Diego Silva

Show, cinema a céu aberto, exposição de artes e empreendedorismo, assim se deu o segundo dia do Recôncavo Afro Festival (RAF). O evento chegou em São Félix nesta quinta-feira (21) e deu continuidade às atividades em Cachoeira. Ambas cidades seguem com uma programação diversificada e simultânea até domingo (24).

A programação Cachoeirana contou com a Feira Empreendedora durante todo o dia e a Mostra de Artes Visuais com os expositores Ludimila Santana e Almir Lemos. À noite, a cidade ferveu com o Baile TBT. Os Djs Samir, Laraapio, Well e Pipe animaram a festa na Praça 25 com uma setlist eclética.

Já São Félix estreou com uma exposição com os artistas David Sol e Camille Moreira, na orla da cidade. No passeio público foi montada uma estrutura para sediar uma sessão de filme aberta e democrática. Foi exibido “Café com Canela”, de direção de Glenda Nicácio. A obra atraiu os olhares dos munícipes e turistas, que pararam para assistir a produção criada e gravada no recôncavo baiano.

O longa conta a história de Margarida (Valdinéia Soriano), que vive isolada da sociedade após perder o filho, até reencontrar sua ex-aluna Violeta, personagem de Aline Brunne, que tenta devolver a ela a felicidade. A curadora de audiovisual do RAF, Everlane Moraes, comentou sobre a proposta das sessões de filmes.

“A curadoria buscou selecionar filmes de jovens realizadores que abordam questões importantes e atuais para história e cotidiano da população negra, infanto juvenil, adolescente e adulta do recôncavo baiano e do Brasil. Além de convidar filmes de realizadores consolidados, para fazer um diálogo entre as obras, contribuindo para o intercâmbio intelectual e artístico das produções audiovisuais produzidas na Bahia”, disse.

O Recôncavo Afro Festival é uma idealização da Odé Produções e Ayabá Produtora Criativa e Audiovisual, com patrocínio da Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução. O projeto recebe o apoio da Prefeitura Municipal da Cachoeira, e do Governo da Bahia através da Secretaria de Cultura e Superintendência de Fomento ao Turismo.