A prefeitura de Feira de Santana autorizou a instauração de uma sindicância para apurar um suposto caso de violência obstétrica e negligência médica, que teria resultado na morte de um bebê no Hospital da Mulher. A decisão foi publicada nesta terça (27), no Diário Oficial da cidade.
Michele Ribeiro deu à luz ao filho, Levi Ribeiro de Jesus Santos, no dia 10 de junho. Na unidade, ela teria alegado que havia sido orientada a fazer o parto cesárea, pois tinha placas de platina nas pernas e braços. Mesmo assim, o parto normal foi induzido.
“Quando ela disse que não estava mais aguentando, que não tinha mais forças, foi que cortaram ela para ver se ajudavam a tirar o bebê. Mandavam Michele fazer força, mas ela não conseguia”, contou o companheiro de Michele e pai do bebê, Jairo Silva Santos.
Ainda segundo Jairo, uma segunda médica foi chamada na sala e ela retirou Levi. “Ele já saiu praticamente sem vida”, lamentou o pai.
O bebê foi entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade de saúde e morreu 15 dias após o nascimento.
No documento publicado no Diário Oficial nesta terça-feira, a prefeitura especificou que a sindicância será formada por três membros e, após apuração, o relatório conclusivo vai ser encaminhado para a Fundação Hospitalar de Feira de Santana.
O pai do recém-nascido esteve na tarde desta terça-feira (27) no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho para prestar queixa contra a médica que realizou o parto.
As informações são do g1