Protesto cobra melhoria em alimentação e segurança da Uefs

O protesto reúne moradores da residência universitária como também outros estudantes. Os portões da instituição estão fechados

Foto: Reprodução/Instagram: @resiuefs

Estudantes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) realizam desde as 5h desta terça-feira (9) uma manifestação para cobrar melhorias na instituição. Entre as reivindicações, estão a qualidade da alimentação oferecida pelo Restaurante Universitário (RU) e a segurança no campus.

O protesto reúne moradores da residência universitária como também outros estudantes. Os portões da instituição estão fechados.

O Desperta Cidade recebeu denúncias de estudantes que reclamam da qualidade dos alimentos do então chamado “bandejão”. Segundo uma página criada no Instagram para expor os problemas e buscar soluções, alunos “estão passando mal após as refeições” e muitas vezes os alimentos são “contaminados com moscas ou pedaços de plásticos”.

Imagem: Reprodução/Instagram

A reportagem está tentando falar com a assessoria de comunicação da Uefs.

Na última sexta-feira (5), o Conselho Gestor do Restaurante Universitário da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) se reuniu com representantes da empresa responsável pelo fornecimento de alimentação do Restaurante Universitário para discutir a qualidade dos alimentos oferecidos no espaço. O encontro contou com a participação dos membros do conselho, e da reitora em exercício, Amali Mussi.

As pautas dos alunos foram apresentadas pelos representantes do DCE e dos residentes universitários. ”Existem muitas queixas de diversos tipos dos estudantes. O mais importante da reunião é esclarecer como essa comunicação vai ser feita para que essas queixas cheguem até a empresa, a Propaae e a reitoria, sejam respondidas e, na medida do possível, atendidas”, explicou Eckxs Camões, representante do DCE.

A participação dos estudantes na discussão também foi destacada pelo representante da Residência Tradicional, Lucas Souza. ”A gente precisa estar nessas reuniões para ser escutado porque a universidade é feita para nós. É só através da escuta que a gente consegue ter políticas afirmativas melhores. Nós devemos estar nas instâncias de deliberação da universidade”.