Médicos que atuam para as unidades de saúde da Prefeitura de Feira de Santana através da terceirização de mão-de-obra lançaram esta semana uma carta aberta à sociedade. De acordo com o vereador Professor Ivamberg (PT), em pronunciamento hoje na Câmara, os profissionais estão reclamando, no documento, de três meses de atraso no pagamento do salário, além de vários outros problemas.
Eles acusam as empresas SM e Imaps, contratadas pelo Município, com as quais se encontram vinculados. Existe, segundo o vereador, ameaça de paralisação do atendimento ao público, caso a questão não seja solucionada nos próximos dias. A carta, que chega à Câmara, também foi encaminhada ao Poder Executivo e Conselho de Medicina.
Os médicos prestam serviços para o Programa de Saúde da Família (PSF), Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e policlínicas municipais. “Vejam os senhores, a gravidade do problema: quantos feirenses podem ter o atendimento suspenso, em toda a rede municipal de saúde”, adverte Ivamberg. O quadro, diz ele, é “muito grave” e nada tem a ver com discurso político-partidário. Com um orçamento de R$ 600 milhões anuais para a saúde, assinala o vereador, “é lamentável que Feira de Santana esteja vivendo esta crise”.
As informações são da assessoria de comunicação da Câmara
