“Ler para mim é sair do meu próprio mundo e viajar. É algo mágico”, define Sofia Mendes, de 12 anos, ao visitar os estandes da 15ª edição do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana, a Flifs. Sofia está entre os 2.400 estudantes de 64 escolas municipais, da sede e dos distritos, que estão visitando o festival esta semana. O evento segue até domingo, 4.
Este ano, a Prefeitura de Feira investiu R$ 120 mil reais em vales-livros para a comunidade escolar. São vouchers de R$ 38 e R$ 50 para estudantes e professores da rede municipal, respectivamente.
A professora Elizabeth Bastos, da Secretaria Municipal de Educação, descreveu os vales como uma “política pública de formação leitora”. Para a docente, que integra a Divisão do Ensino Fundamental, esta prática oportuniza a construção da biblioteca individual dos estudantes, de acordo com seus gostos pessoais. “É a democratização do conhecimento”, considera.
Sofia, do início da matéria, é estudante da Escola Municipal Dr. Clóvis Ramos Lima (Parque Ipê) e participa de todos os projetos de leitura e escrita da unidade de ensino. Ela, que também é uma frequentadora assídua da biblioteca da escola, conta que se sentiu em um parque de diversões na Flifs. O gosto pela leitura vem da infância.
“Meus pais e tios sempre me presentearam com livros, então desde sempre amei esse mundo. Agora que estou mais velha tenho mais opções de leitura, é incrível. Aproveitei e já garanti a próxima, com o vale-livro”, conta a estudante.
INTERESSE PELA LEITURA
Já Geovana Santos de Jesus, de 12 anos, também da escola Dr. Clóvis, disse que foi surpreendida na Feira do Livro. A variedade de títulos e o ambiente chamaram atenção da menina. Diferente de Sofia, ela não gostava tanto de ler, mas ao dar oportunidade ao livro O Diário de Anne Frank tudo mudou.
“Antes eu não gostava de ler, mas com esse livro mudei de opinião. Os projetos da escola ajudaram muito também, fiquei feliz com tantas opções e por poder comprar o que eu quiser”, relata Geovana.
Enquanto os adolescentes ficam atentos aos títulos e gêneros textuais para suas escolhas, as crianças da Educação Infantil, que também têm direito ao vale, se encantam com as cores e ilustrações.
“Escolhi o livro da Barbie, que é muito legal. Dá para pintar, ‘escrever as letras’ e ler. Vou usar em casa porque me divirto muito”, contou Ludmila de Jesus Cruz, de 6 anos, da Escola Regina Vital, ao mostrar seu novo passatempo favorito.
As informações são da Secom