Varíola dos macacos e Covid-19: prefeitura recomenda uso da máscara em locais fechados e ônibus

Prefeitura designou unidades de referência para o atendimento dos casos suspeitos da varíola dos macacos.

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A partir desta sexta-feira (12), o uso da máscara passa a ser recomendado em ambientes fechados e nos transportes coletivos de Feira de Santana. A medida é para ajudar a frear a transmissão da varíola dos macacos (Monkeypox) e da covid-19. Um decreto chegou a ser publicado nesta sexta no Diário Oficial do Município determinando a obrigatoriedade, mas o prefeito Colbert Martins informou que o documento será editado e republicado.

Segundo a prefeitura, a medida foi tomada depois que o paciente, de 29 anos, infectado pela varíola dos macacos, informou, nesta quinta-feira (11), para a equipe de infectologia do município, que teria pegado a doença em outro estado. Ele disse, ainda, que só voltou para Feira de Santana depois dos primeiros sintomas. Pessoas que tiveram contato com o paciente não apresentaram sintomas da doença.

A prefeitura designou unidades de referência para o atendimento dos casos suspeitos da varíola dos macacos. São as sete policlínicas municipais, as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e mais seis Unidades de Saúde da Família (USF) vinculadas ao programa Saúde na Hora – este último funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h.

O que é Monkeypox? – É uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.