Desperta Cidade
O Governo Municipal chamou de “ilegal e abusiva” a greve dos professores da rede municipal deflagrada pela APLB Sindicato, e entrou ontem (6) com ação na Justiça pedindo a sua suspensão imediata.
Segundo a prefeitura, a greve é uma “chantagem da APLB” logo após dois anos de suspensão das aulas presenciais. Destacou ainda que 52 mil estudantes e suas famílias foram prejudicados em momento inoportuno diante dos problemas enfrentados com a pandemia do Covid-19.
Na solicitação, em caráter liminar, o Município pede urgência para que a categoria restabeleça de imediato as atividades paralisadas, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 200 mil.
Ainda, requer autorização para que a Secretaria Municipal da Fazenda bloqueie repasses feitos ao sindicato visando garantir o pagamento das multas em caso de descumprimento da medida, além do desconto dos dias não trabalhados pelos servidores que aderiram à greve, iniciada no último dia 31 de março.
A Procuradoria Geral (PGM), ressalta que a Prefeitura de Feira vem dialogando e aberta à negociação com a categoria, em especial, o cumprimento de reajuste do piso nacional do magistério de 32,23% para quem trabalha 40 horas semanais e metade deste valor aos enquadrados no regime de 20 horas.
*Com informações da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)