Sindicato dos Professores registra queixa contra ação da Guarda Municipal: ‘Utilizaram spray de pimenta e pancadaria’

Uma assembleia ocorreu na manhã de segunda (4) e reuniu cerca de 800 professores

Foto: Divulgação/APLB-Feira

Desperta Cidade

Após as agressões ocorridas na última quinta (31) e sexta-feira (1º) dentro da Prefeitura de Feira de Santana, e a falta de diálogo sobre a pauta de reivindicações dos professores da rede municipal com o prefeito Colbert Martins, a categoria decidiu continuar em greve por tempo indeterminado. Uma assembleia ocorreu na manhã de segunda (4) e reuniu cerca de 800 professores.

A presidente do Sindicato dos Professores (APLB-Feira), Marlede Oliveira, e um grupo de professores registraram boletim de ocorrência no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho contra a ação violenta da Guarda Municipal.

Segundo Marlede, cerca de dez professores foram agredidos e ficaram com lesões pelo corpo. “Quando chegamos lá, estavam abertas as portas, porque era horário normal de expediente. Não foi invasão e começou toda aquela truculência que se viu nos diversos vídeos e filmagens”, afirmou.

“A secretária (municipal de Educação, Anaci Paim) nos disse que vai ter uma reunião com o prefeito e que tem que dar uma resposta da nossa pauta. As crianças estão sem aula, a greve não vai ser suspensa. Nós temos uma adesão. A categoria está indignada com o que está acontecendo”, disse a sindicalista.

A pauta de reivindicações dos professores consiste no pagamento dos 60% dos Precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), reajuste salarial de 33,23%, alteração de carga horária de 20 horas para 40 horas, Reformulação do Plano de Carreira, Licença Prêmio e Pecúnia, Mudança de Referência e pagamento integral dos salários. Além disso, a categoria também denuncia a falta de professores, funcionários, merenda escolar, materiais, entre outras questões importantes nas unidades de ensino de Feira de Santana.